O que protege todos ecossistemas e a vida humana no planeta Terra é a chamada Camada de Ozônio. O ozônio é um gás (O3) que, especificamente na superfície terrestre, contribui para agravar a poluição do ar nas cidades e a consequente chuva ácida. Na altura da estratosfera, onde está a camada de ozônio (entre 25 e 30 km), ele funciona como um filtro dos raios ultravioleta emitidos pelo Sol (UVA e UVB) e ainda barrando completamente os raios UVC. Essa segurança, no entanto, está em risco.
Foi em 1977 que os primeiros estudos científicos identificaram um buraco na camada de ozônio, este localizado sobre a Antártica. Desde essa primeira pesquisa britânica, cientistas de diversos países já identificaram mais zonas em que a camada está se afinando, correspondendo principalmente ao Polo Norte e o Polo Sul.
Desde então, e com mais força a partir da assinatura do Protocolo de Montreal em 1987, existem recomendações e políticas em todos níveis para conscientizar e reagir quanto ao impacto humano na camada de ozônio do planeta. Isso porque existem diversas composições e elementos químicos que reagem com o ozônio e o destroem. Um deles, sendo o mais falado e também regulamentado, é a família de de gases CFC (clorofluorcarboneto), que estava presente em todo tipo de produto aerossol e também como gás de refrigeração.
O que pode ser feito para evitar a destruição da Camada de Ozônio?
Existem ações em todos os níveis que devem ser tomadas para reduzir os impactos da atividade humana sobre a emissão de gases e poluentes prejudiciais à camada de ozônio e até mesmo para a saúde humana. Diversos países se uniram nos objetivos do Protocolo de Montreal já citado e em muitas outras convenções sobre o clima para discutir regulamentações sobre empresas e outros grandes emissores destes elementos.
No Brasil, onde o gás já não era produzido por algum tempo, a importação do CFC foi proibida em 2007 se antecipando ao prazo do Protocolo de 1987 que previa a eliminação total do produto até 2010. Este gás, comum para refrigeração, foi amplamente substituído por outras versões que também são mais seguras tanto nas geladeiras e freezers como nos aparelhos de ar-condicionado.